A onda de assaltos dentro da Universidade Estadual de Maringá preocupa não somente os estudantes, mas funcionários e pessoas que moram na zona 7 e que precisam passar pelo campus da universidade. No início da noite de sexta-feira (10), três mulheres foram vítimas de dois bandido usando uma motocicleta na frente da Biblioteca Central, um lugar de bastante movimento. Uma das vítimas teve a arma de fogo apontada para sua cabeça durante a ação dos criminosos que fugiram levando dois aparelhos celulares. Um estudante da UEM de 32 anos que pediu para não ser identificado entrou em contato com o repórter André Almenara na tarde deste domingo (12) para pedir fazer uma denúncia. O denunciante relata que no começo do ano, a Polícia Militar de Maringá estava autorizada a patrulhar no interior da universidade, mas de acordo com o reitor Mauro Luciano Baesso, o mesmo teria impedido o policiamento dentro da UEM alegando que a presença de policiais militares dentro do campus causaria constrangimento em alguns estudantes. O denunciante ainda disse ao repórter que existe comércio de drogas e ainda as famosas "bocas de fumo". Insegurança total para os estudantes e funcionários da UEM. Se realmente for verdade essa alegação do reitor da UEM para que a PM não aja no interior da universidade, que o mesmo possa urgentemente pedir ao comando do 4º Batalhão a presença de uma viatura policial nas noites para coibir o crime de roubo e de tráfico de drogas na UEM. O que não pode é continuar com essa atitude ridícula de impedir o policiamento dentro da UEM. A grande maioria dos estudantes pedem mais segurança. Os vigilantes que trabalham na UEM não são preparados para lidar com a marginalidade, eles não são policiais. Será que o reitor está esperando acontecer um crime mais grave para tomar outra atitude? Esperamos que o reitor Mauro Luciano Baesso tome providência esta semana. Caso alguém da diretoria da UEM queira se pronunciar entre em contato para que possamos repassar a informação para os estudantes que são os mais interessados.
Nota de esclarecimento: Desde a segunda quinzena de março, a Universidade Estadual de Maringá conta com os serviços da Polícia Militar no patrulhamento ostensivo e preventivo. A partir de um acordo firmado entre a Reitoria e o Comando do 4º Batalhão, as equipes móveis passaram a entrar no campus da UEM não só para atender ocorrências, mas também para fazer o patrulhamento. O acordo firmado permanece inalterado, e o reitor da UEM, Mauro Luciano Baesso, em nenhum momento impediu o trabalho da PM. Por outro lado, cabe à Polícia Militar definir horários, dias e locais de circulação das equipes móveis. Esta é a nota que a assessoria de imprensa da Reitoria da UEM enviou na tarde desta segunda-feira (13) para o repórter André Almenara sobre a falta de policiamento dentro do campus. Conforme citado acima, a Reitoria alega que não há proibição da presença de viaturas da PM no interior da UEM, porém, já que não há essa proibição, porque cabe à Polícia Militar definir dias, horários e locais de circulação das viaturas visto que o policiamento é presença, preventivo e ostensivo. Sendo assim, não há porque o policiamento ser feito com dia e hora marcados, pois o nome já diz ostensivo, significa que seja contínuo, sem prévia agendamento, pois as viaturas que circulam na cidade de Maringá não fazem patrulhamento com data e hora marcada, e sim continuamente. Esta afirmação por parte do reitor Mauro Luciano Baesso, que não há proibição no patrulhamento, porém, tendo que definir o dia e horário de circulação das viaturas gera uma certa estranheza, pois a maioria da população que frequenta o campus da UEM pede o policiamento assim como ocorre em toda cidade, ou seja, viaturas circulando livremente dentro do campus fazendo o que é de competência da PM, patrulhamento preventivo e ostensivo. Após ter recebido a nota de esclarecimento, recebi outra denúncia de uma mulher que conhece um homem que trabalha na vigilância, e que realmente houve a proibição de circulação de viaturas da Polícia Militar, após a prisão de dois traficantes dentro do campus da UEM, visto que, há denúncias de que o tráfico de drogas e a marginalidade tomaram conta da universidade. Esta segunda denúncia que recebi ainda diz que quando ocorreram essas prisões, outros alunos fizeram pressão no reitor para que a PM parasse de patrulhar no campus, e o senhor reitor teria acatado o pedido de alguns alunos que são usuários de drogas. Será que estão esperando uma mulher ser estuprada durante a noite na UEM? Já aconteceu crime de homicídio em um bloco abandonado na UEM, vários assaltos e furtos. A coisa é séria. Ou estão levando para o lado da brincadeira?
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