A Delegacia da Polícia Civil de Santa Fé sob responsabilidade do delegado Luiz Henrique Vicentini, e o Grupo TIGRE (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial) de Curitiba, desvendaram um falso sequestro que ocorreu na cidade de Lobato. Aline Cristina Rodrigues de 23 anos arquitetou um sequestro envolvendo ela e seu filho de apenas 1 ano e 9 meses. Em um vídeo postado nas redes sociais por Aline, um homem com camiseta branca no rosto e apontando uma arma de fogo pra ela e para a criança, um dos marginais pedia um resgate para soltar as vítimas, o valor de 100 mil reais. A criança que não sabia de nada chorava nos braços da mãe. A pessoa que gravava a cena também fazia parte do grupo. Policiais do TIGRE começaram a investigação e desconfiaram da ação dos criminosos. Em uma denúncia anônima, Aline foi vista em Maringá em uma lotérica no centro da cidade na última terça-feira (23) através de uma câmera de vigilância. No dia seguinte, Aline foi abordada pela polícia na Avenida Brasil com Getúlio Vargas. A mãe estava com a criança nos braços. Levada para a sede da Polícia Civil de Maringá, Aline Cristina confessou para o Grupo TIGRE que tinha forjado o sequestro pois estava precisando de dinheiro. Em seu depoimento, Aline contou que há meses tinha terminado um namoro com uma outra mulher que tem uma família bem estruturada financeiramente na cidade de Lobato. Aline pensou em fazer o vídeo deixando claro que estava sequestrada e que precisava de 100 mil reais para ser libertada. O vídeo não chegou até essa ex-namorada de Aline pois o Facebook estava bloqueado para não receber mensagens. Mesmo assim, a família de Aline e dessa outra pessoa receberam o vídeo e decidiram chamar a polícia. O caso primeiramente foi investigado como crime de sequestro, mas depois as autoridades souberam que se tratava de extorsão. Foram presos na madrugada desta quinta-feira (25), João Pedro de 19 anos e Ivan Lucas Araújo de 25, ambos moradores de Lobato e são parentes. Um revólver calibre 38 municiado foi encontrado na casa de Ivan Lucas, arma que foi exibida no vídeo. A criança passa bem, mas de acordo com o delegado do TIGRE, Cristiano Quintas, o menino só chora e precisou ser atendido em um hospital de Maringá. O caso segue pela delegacia de Santa Fé. Aline disse ao repórter André Almenara que está arrependida e que ama seu filho. Os advogados criminais, Anna Clara Baldassi e Fernando Jorgeto da Silva que estão defendendo na justiça a Aline Cristina, orientaram a mãe a não falar com a imprensa.

GRUPO TIGRE DE CURITIBA DESVENDA FALSO SEQUESTRO EM LOBATO.
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