Os envolvidos na morte do servente João Paulo Carrossi de 26 anos, assassinado a facadas e com golpes de capacete, crime que aconteceu em julho de 2014 em Maringá, na Avenida das Palmeiras, foram condenados em regime fechado por júri popular. Fernando Cesar Dias Ferreira de 24 anos e Sidnei da Silva Muraro de 23, foram sentenciados a 16 anos de prisão pelo homicídio triplamente qualificado. O julgamento previsto para terminar às 20 horas chegou ao fim às 17:30 desta quinta-feira (4). O júri foi presidido pela Excelentíssima Senhora Juíza Daniela Palazzo Chede Bedin, acompanhada da Excelentíssima Senhora Promotora Michele Nadder, e ao final do julgamento, o corpo de jurados chegou ao veridito final pela condenação dos dois réus. Os acusados foram acompanhados de seus advogados, Fausto Augusto Mochi, Marcelo Martins, e Marcos Vinicius da Silva Bueno. O crime de assassinato aconteceu na madrugada do dia 15 de julho de 2014 no Parque das Palmeiras. João Paulo Carrossi estava com outras três pessoas em uma casa onde tinha acontecido uma festa. No dia do crime, houve uma discussão entre os acusados Fernando, Sidnei, e o terceiro identificado pelo nome de Thiago Ferreira Carlos de 23 anos, que depois foi morto a tiros duas semanas depois no Jardim Portal das Torres. O caso não teria ligação ao crime de João Paulo Carrossi. Depois de alguns dias da morte de Carrossi, a Polícia Civil de Maringá identificou e prendeu os dois suspeitos na época de cometer o assassinato. Os dois réus confirmaram que estiveram na residência no dia dos fatos, mas negaram a todo momento durante o julgamento a morte de Carrossi. A vítima no dia em que foi morta levou golpes de faca e de capacete entrando em óbito dentro da ambulância do Siate. Como os dois réus foram condenados serão transferidos da Casa de Custódia onde estavam presos aguardando o julgamento para a Penitenciária Estadual de Maringá, (PEM).
André Almenara