Um caso que poderia ser simples de ser resolvido, agora é um pesadelo para moradores do centro de Maringá. Todos os finais de semana, jovens comprometidos com som alto, bebidas, rachas e malabarismos com motos estão deixando moradores doentes, irritados, e alguns pretendendo mudar de bairro. Acontece que todos os finais de semana, dezenas de jovens querem festar, mas estão exagerando na dose causando pertubação nos arredores do estádio Willie Davids, zona 7. Fotos e vídeos já foram feitos por diversos moradores, ligações para a Polícia Militar já foram feitas, mas sem sucesso. Várias abordagens já foram feitas por viaturas da PM, o problema que quando a polícia vai embora, o som alto e a bagunça voltam a incomodar os moradores que variam de 1 a 80 anos. Uma moradora que está há mais de 15 anos não sabe mais o que faz, e não sabe mais pra quem reclama. Na noite de sábado (25), a moradora do 5º andar de um prédio ficou 30 munutos fotografando a bagunça para na semana que vem levar provas e mais provas para o Ministério Público. Vários moradores estão colhendo assinaturas para poderem pedir providência junto ao MP. O estacionamento é da prefeitura, então pela lógica, a Guarda Municipal deveria por obrigação agir no local, e não ficar desfilando com camionetes de luxo no local. A Polícia Militar de Maringá está com um sério problema. Tem noites, que três viaturas para atender uma cidade de mais de 400 mil habitantes não consegue dar conta de tantas ocorrências, e isso acaba gerando demora no atendimento. No meio dessas pessoas que estão curtindo essa festa nos finais de semana no pátio do estádio, existem vários adolescentes consumindo álcool e cigarros. Não caberia uma fiscalização rigorosa do Conselho Tutelar de Maringá? Se as condições são precárias da Polícia Militar, e pelo que vejo, o governo do Paraná, Beto Richa, não vai investir tão cedo na área da segurança até porque não tem dinheiro em caixa, será que não está na hora de juntar as forças policiais de Maringá e fazer uma operação todos os finais de semana nesse local até para deixar claro que ali existem pessoas que não querem ouvir funk, que não querem ouvir freadas de carros, que não querem ouvir bombas, que não querem ouvir gritarias e nem vidros serem quebrados, e sim, querem dormir. Então, que o Ministério Público de Maringá possa ouvir os moradores, e que possa tomar partido para cobrar das autoridades de segurança para coibir excessos nesse determinado local. Denúncias de drogas também já foram feitas por moradores, mas nada feito. Os jovens devem entender que eles tem todo o direito de festar com amigos, curtir música, mas não desta forma. Talvez um lugar apropriado para esse tipo de festa, mas pelo que sei, dentro da cidade, a prefeitura não disponibilizou para esses grupos. O prefeito de Maringá, Roberto Pupin, poderia analisar e começar a construir um espaço onde não pertube o sossego das pessoas. E pra finalizar, uma operação bem feita pela Polícia Militar, Guarda Municipal, Conselho Tutelar, e Polícia Civil poderiam inibir os excessos por parte dos jovens e dar mais tranquilidade para a população que tanto merece. Não esperem o Ministério Público pedir, façam.
26/07/2015 00:01
04/07/2023 17:40
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